
Sob gritos de “mito” dos muitos brasileiros presentes no aeroporto e forte esquema de segurança, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pousou na Base Aérea de Andrews, em Maryland.

Ontem, domingo(17)por volta das 16h40, Bolsonaro chegou à Blair House, complexo da Casa Branca onde ficará hospedado, em Washington D.C.
Bolsonaro terá uma agenda de reuniões com nomes proeminentes da direita, encontros com executivos e religiosos e, na terça (19), fará uma visita oficial ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

BRASIL receberá do governo dos EUA status de ALIADO PREFERENCIAL.
Acordo pode trazer vários benefícios no campo MILITAR.
O governo do Estados Unidos irá conceder ao Brasil o status de “aliado preferencial fora da Otan” durante a visita do presidente Jair Bolsonaro aos EUA.
“Pela primeira vez em muito tempo, um presidente brasileiro, que não é anti-americano, chega a Washington, É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram.” Presidente BOLSONARO
“Nos hospedamos na Blair House, na Casa Branca. É uma honraria concedida a pouquíssimos chefes de estado, além de não custar um centavos aos cofres públicos. Agradecemos ao governo americano, todo respeito e carinho que esta nos sendo dado.” Presidente BOLSONARO
Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump se encontrarão amanhã, terça-feira (19).

A condição de status preferencial permitirá ao Brasil participar de uma lista com acesso especial a políticas de cooperação, transferência de tecnologia e recursos na área de defesa, disseram à Reuters fontes com conhecimento do assunto.
O Brasil será o 18º país a receber o status de aliado preferencial fora da Otan. Na América do Sul somente a Argentina integra a lista (desde 1998), mas não está sendo beneficiada pelo acordo. Em 2018 a Colômbia se juntou à Otan.

Dentre as possibilidades que se abrem ao Brasil está, por exemplo, acesso preferencial para compra de equipamentos com isenção de taxas, dentro da lei de exportação de armas americana. Também terá preferência em programas de cooperação e treinamentos, e até receber gratuitamente ou a preço de custos equipamentos norte-americanos que não estão mais em uso ou possuem em excesso.
A expectativa do governo brasileiro é conseguir trazer para o país uma parte dos 300 bilhões de dólares investidos anualmente no lançamento de satélites atraindo empresas norte-americanas interessadas nos custos menores dos lançamentos feitos em Alcântara.
Por: Richard Corrêa
Fonte: Agência Reuters