A guerra civil não permite comemoração, a não ser para efeitos na disputa ideológica travada entre os “direitos humanos” e os “humanos direitos”

A queda nos índices de criminalidade em janeiro deste ano é a primeira grande notícia a favor de Bolsonaro. E não adianta dizer que nem houve tempo para alguma medida do novo governo surtir efeito. Não vai colar.

Em política, não existem fatos nem coincidências: existem versões. E prevalecerá a de que os criminosos recuaram diante do discurso (agora oficial) de que a polícia tem licença para matar e bandido bom é bandido morto.
Os números mantêm o Brasil entre os países mais violentos do mundo. São impressionantes, assustadores. Em 2018, o Brasil registrou uma média de 24,02 vítimas de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes. Não há otimismo ou fanfarronice que nos aproxime da média mundial – 6,4 para cada 100 mil pessoas.

Nossa guerra civil não permite a ninguém cantar vitória, a não ser para efeitos na disputa ideológica travada entre os “direitos humanos” e os “humanos direitos”
Sergio Moro e o presidente podem deitar e rolar em cima das estatísticas.
Por enquanto, Bolsonaro pode continuar a fazer arminha com a mão e comemorar.
Por: Richard Corrêa